Tuesday, September 27, 2005

Acobertamento nos Estados Unidos ??

Acobertamento nos Estados Unidos
Por ser a maior potência militar do mundo e por dispor dos melhores meios técnicos e econômicos, os Estados Unidos estabeleceram métodos de estudo para observar, classificar e distribuir informações sobre os OVNIs - Objetos Voadores Não Identificados - que pudessem. Evidentemente, os americanos querem manter sua supremacia militar e tratam de "sugar" qualquer tecnologia extraterrestre que esteja disponível. Além disso, é um país com grande população (boa parte dela aprecia Ufologia, a ponto de pelo menos um milhão de americanos afirmar ter sido seqüestrado por áliens), com meios de comunicação moderníssimos e a Internet bastante disseminada no país são fatores que permitem maior quantidade de informações sobre o tema. Instalações militares sofisticadas, com a melhor tecnologia terrestre (e talvez também extraterrestre) disponível e o grande número de aviões circulando por seu espaço aéreo reforçam observações de alta qualidade.

Além do informe do Project Grudge ( Leia quadro abaixo ), onde se admitiu oficialmente que não se podia negar ou afirmar a origem extraterrestre dos OVNIs, dificilmente se consegue informações oficiais das autoridades. Pelo menos dois ex-presidentes americanos prometeram "abrir os arquivos" dos Estados Unidos relacionados aos discos voadores, mas as promessas ficaram restritas à campanha eleitoral.

Mesmo assim pequenas brechas permitiram notícias valiosas sobre o tema. Uma delas ficou conhecida como o "Filme de Utah".

Em 02/07/52, o major Delbert C. Newhouse, perito fotográfico da Marinha americana viajava de automóvel nas proximidades de Tremonton (Utah) acompanhado da esposa. De repente, viram uma formação de OVNIs deslocando-se a grande altura. Eram 11h10 da manhã e os OVNIs pareciam pontos brilhantes e redondos contrastando contra o azul do céu.

Delbert estava familiarizado com todos os tipos de aviões da época e na ocasião fazia um curso de observação aérea, o que fez com que Delbert constatasse não ter visto nada igual aos OVNIs. Sua velocidade parecia ser supersônica. Ele preparou sua câmera fotográfica equipada com teleobjetiva e fez algumas fotos. No final do filme, notou que um dos objetos saía da formação e invertia seu rumo. No mesmo instante, os outros OVNIs desapareceram misteriosamente.

Análises feitas em laboratório militar descartaram qualquer possibilidade de fraude. As fotos foram ampliadas e os peritos tentaram reproduzir uma situação semelhante, criando falsos discos voadores, mas não tiveram êxito. Apesar da comprovação, esse filme valioso até hoje não veio a público. No ano seguinte, a Agência Central de Inteligência (CIA) ridicularizou o filme de Utah, alegando que os peritos do laboratório eram incompetentes e não deveriam ser levados a sério.

Project Grudge
Nome com o qual foi batizado o relatório final do Project Sign, oficializado em 11/02/1949 e publicado em 27 de dezembro do mesmo ano - não satisfez nem as autoridades máximas das Forças Armadas, nem os serviços de Inteligência. A prova disso é que apenas três dias depois, a 30/12/1949, aparecia outro comunicado, em forma de apêndice, fazendo um desmentido total do primeiro:

"É e será sempre impossível negar, de forma absoluta que os objetos não identificados não sejam veículos extraterrestres, ou mísseis inimigos dirigidos ou qualquer outra coisa"

Evidentemente, percebe-se logo que aqueles que redigiram este apêndice pensavam seriamente na existência de alienígenas.

Depois do Caso Mantell, aconteceu outro incidente que, sem ter o trágico fim do anterior, atraiu a atenção mundial devido às características da observação e da qualidade, experiência e especialização nas coisas do ar de seus principais protagonistas.



OVNIs sobre Washington

Outra evidência mantida em sigilo foi um incidente ocorrido em Washington à 0h40 de 20/07/52, quando sete pontos luminosos estranhos, mas bem definidos, apareceram em duas das telas principais de radar. Outros aeroportos nas redondezas foram contatados e confirmaram a informação também em seus radares. Um dos operadores de um dos aeroportos, Howard Cocklin afirmou que podia ver os OVNIs a olho nú da torre do aeroporto. Descreveu-os como "coisas que emitem luz alaranjada, mas que não permitem ver sua forma".

Enquanto isso, os radares acusavam que dois dos OVNIs haviam se separado dos demais - um deles sobrevoava nada menos que a Casa Branca, enquanto outro estava sobre o Capitólio, dois locais que não podem ser sobrevoados em nenhuma hipótese. Diante disso, o Comando de Defesa Antiaérea e uma Base Aérea situada no Estado de Maryland foram mobilizados. Como as pistas da Base estavam em reformas, nenhum avião poderia partir. Havia alternativa de uma outra Base, mas os aviões levariam pelo menos meia hora para chegar.

Nisso, um avião comum de passageiros decolou do aeroporto de Washington. Instantes depois, um dos OVNIs era visto seguindo a aeronave a 200 Km/h. O suposto disco voador desapareceu instantes depois. Os operadores de radar que acompanhavam tudo ficaram assombrados, pois o OVNI partiu da velocidade de 200 Km/h para 900 Km/h em segundos. Enquanto isso, uma tela de radar especial para altas velocidades apontava um dos OVNIs se deslocando a nada menos que 11.520 Km/h!

Os OVNIs continuaram sobrevoando Washington por pelo menos duas horas. Quando os caças militares finalmente chegaram, já tinham desaparecido. Porém, 15 minutos depois, eles reapareceram e ficaram sobre a cidade até o amanhecer. Permaneceram mais de cinco horas sobre Washington sem que ninguém os molestasse.

Como era de madrugada, pouquíssima gente presenciou o incidente. Mesmo assim, a notícia vazou e o Poder Legislativo exigiu ação. A Força Aérea Americana não teve outro remédio senão anunciar que investigava "oficialmente" o assunto. As pressões diminuíram por um tempo mas, em 26/07/52 os chamados discos voadores voltaram a criar transtornos.

No final da tarde desse dia, um OVNI avermelhado sobrevoava uma base na Flórida, sendo observado por mais de 500 pessoas, civis e militares. O misterioso objeto foi perseguido por vários aviões, que limitaram-se a observar seu vôo.

Mais tarde, às 21h08, Washington foi novamente sobrevoada por OVNIs. Era uma formação voando a grande altitude, o que impediu que a população os visse. Como da vez anterior, vários aeroportos e bases militares registraram o fenômeno em seus radares. Pilotos civis também confirmaram o registro em radar nos seus aviões.

Dessa vez alguns caças tiveram contato visual. Voando a cerca de 900 Km/h, o tenente William L. Patterson tentou alcançar o OVNI mais próximo, mas o objeto se afastou em alta velocidade. Todo sistema de Defesa Aérea dos Estados Unidos foi mobilizado a partir daí. A Imprensa foi informada e aguardava altos oficiais darem sua opinião sobre o episódio. O Pentágono negou que os estranhos objetos fossem discos voadores e não deu esclarecimentos, limitando-se a dizer apenas que um dos caças não conseguiu alcançar um dos objetos. Durante dois dias a Imprensa americana atacou as autoridades, cobrando explicações claras e convincentes. Os ataques vinham também da opinião pública de vários outros países.

Finalmente, decidiu-se por uma entrevista coletiva à Imprensa, que ocorreu em 29 de julho. Por uma coincidência muito interessante, na manhã daquele mesmo dia vários policiais e até oficiais do Exército presenciaram uma espécie de "batalha aérea" entre vários OVNIs no Estado de Indiana. Horas depois, um suposto disco voador foi visto voando sobre a usina nuclear de Los Alamos, desaparecendo assim que caças militares tentaram alcançá-lo.

A coletiva à Imprensa foi um sucesso. Os grandes nomes do jornalismo americano estavam lá e havia tanta gente que o espaço tornou-se pequeno. Os militares afirmaram que a Força Aérea sentia-se obrigada a investigar e analisar todos os incidentes que ocorreram, explicaram que tinham criado o "Projeto Livro Azul" e que cerca de 3.000 casos tinham sido pesquisados até então. As autoridades garantiram que "somente" 20 % daquelas ocorrências não tinham explicação. "Nosso real interesse não é simples curiosidade científica. Queremos avaliar esses 20 % desconhecidos para tentar identificá-los e ver se são ameaça ou não", comentou um general na ocasião. Aquela coletiva foi única: chegaram ao ponto de mencionar supostos discos voadores relatados desde os tempos bíblicos. Apesar do bombardeio de perguntas dos jornalistas, os militares safaram-se muito bem e os avistamentos dos dias anteriores continuaram um mistério, pois a "explicação" para tudo limitou-se a "ecos falsos nos radares" (ou seja, "defeito coletivo" em vários radares em localidades diferentes, inclusive em aviões comerciais. "Defeitinho" curioso, não? Realmente, "explicação" digna de militares)

Os jornalistas não se convenceram e perguntaram qual seria a explicação caso os ecos fossem reais. "Aí, quem vai responder serão os astrônomos. Eles estão sempre olhando o céu e devem ter alguma resposta!", respondeu um dos oficiais presentes. Infelizmente, nenhum dos jornalistas tinha muitos detalhes dos avistamentos recentes de OVNIs, o que os impediu de pressionarem e obterem informações mais precisas. Até hoje se acredita que tudo não passou de "falsos ecos" de radar, provocados por "inversão de temperatura".


Avião da Pan Am

Uma outra evidência também foi escondida a pretexto de segredo militar: o caso de um avião da Pan Am em Norfolk (Virgínia, EUA). Este incidente apresentou características únicas por ser um dos poucos onde um OVNI foi avistado de cima e a curta distância . Isso permitiu aos pilotos calcular seu tamanho e estimar sua velocidade.

Eram 21h12 de 14/07/52. O céu estava claro e permitiu que os pilotos do DC-4 vissem um estranho brilho avermelhado diante de sua aeronave. Imediatamente seis objetos emitindo uma luz alaranjada se aproximaram com uma velocidade fantástica, voando cerca de 2 Km abaixo do avião. O DC-4 viajava a 2.700 metros de altitude e os OVNIs a apenas 700 metros do solo. Segundo os pilotos, os objetos pareciam ter 35 metros de diâmetro e forma discóide. Eles voavam em formação e parecia que um dos objetos liderava os demais, já que ele fez uma manobra brusca que foi seguida pelos demais. A essa altura, já voavam lado a lado com o DC-4, o que permitiu aos tripulantes calcular a espessura de cada um deles em cerca de cinco metros.

Em seguida, os discos voadores fizeram um rápido giro e mudaram de rumo, afastando-se lentamente. Pouco tempo depois, outros dois objetos se juntaram a eles, totalizando oito OVNIs. De repente, todos eles apagaram-se e, quando voltaram a emitir luz, pôde-se notar claramente que eles voavam em linha reta e desapareceram no céu, depois de ganharem grande altura.

A torre do aeroporto de Norfolk foi comunicada do avistamento e através de um computador de navegação, calculou-se a velocidade dos OVNIs 320 Km/ minuto ou 19.000 km/h. O percurso que fizeram foi de aproximadamente 80 quilometros, percorridos em apenas 15 segundos.

Autoridades militares fizeram relatório sobre o caso e, como sempre, concluiu que os objetos eram de "origem desconhecida".


Agência Central de Inteligência (CIA)
e o acobertamento dos OVNIs

A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) é o verdadeiro "poder invisível" por trás da presença extraterrestre em nosso planeta. A CIA tem autoridade sobre os departamentos de Inteligência de todas as organizações militares americanas e exerce pressão sobre outros órgãos governamentais. Seu poder extrapola o território americano, com atuação na maioria dos países. Desde 1953 vem usando todo o seu poder para manter o segredo dos discos voadores, através de uma complicada e bem montada estrutura de acobertamento internacional.

Fontes oficiais dos Estados Unidos disseram que são numerosos os casos relativos a avistamentos de supostos discos voadores em que a CIA paralisou a pesquisa do tema, entre elas, um fato ocorrido com o então secretário da Marinha americana, almirante Dan Kimball, que descreveu assim seu encontro com dois OVNIs, enquanto voava para o Havaí:

"Sua velocidade era surpreendente. Os pilotos a calcularam como o equivalente a 3.200 Km/h. Os objetos circundaram duas vezes nosso avião e logo se afastaram em direção ao Leste. Estima-se que cobriram, em menos de dois minutos, o equivalente a 50 milhas.

Assim que aterrissou, o almirante enviou um informe via rádio à Força Aérea, encarregada de investigar aparições de objetos não identificados. A resposta que recebeu dizia que não havia ordens para opinar sobre o assunto, mesmo que o almirante tenha testemunhado um fenômeno. Isso irritou profundamente Dan Kimball, que mandou que a Marinha investigasse por conta própria o incidente. Assim que percebeu o avanço nas pesquisas da Marinha, a CIA tratou de criar obstáculos para o almirante Dan, recorrendo à intervenção direta do então presidente Harry Truman. Prevendo que Truman ficaria furioso com o pedido e temendo que ele desse mais "corda" para o almirante ao invés de censurá-lo, a CIA preferiu esperar pelas eleições daquele ano. A vitória do general Eisenhower veio bem a calhar, pois Dan Kimball seria naturalmente substituído nas funções por um almirante com o mesmo perfil político de Eisenhower.

A CIA organizou uma reunião com a Força Aérea e um grupo de cientistas escolhidos a dedo por serem completamente cépticos quanto à existência dos discos voadores. Porém, a maioria dos oficiais da Força Aérea presentes àquela reunião se opunha secretamente à política de sigilo imposta pela CIA. Mas a agência de Inteligência conseguiu convencê-los de que sua intenção justamente era a de acabar com a censura sobre o tema. Os oficiais passaram anos esperando que a CIA lhes apresentasse provas conclusivas de suas investigações sobre discos voadores, mas isso nunca ocorreu, obviamente. Ao mesmo tempo, a Agência de Inteligência montava um esquema com setores da Imprensa, previamente pagos para ridicularizar quem se manifestasse sobre avistamentos futuros. A pressão sobre cientistas, militares, cidadãos e políticos era enorme e em alguns casos as pessoas que "não colaboravam" acabavam mortas ou, no mínimo, desempregadas.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home